sábado, 13 de setembro de 2014

IN TORMENT

Confiram a entrevista que fiz com a banda In Torment, Death metal brutal, técnico, extremamente preciso e bem tocado, altíssimo nível tem essa banda, confiram a entrevista que fiz com o Alex.



Olá Alex, muito obrigado por nos ceder essa entrevista ao nosso blog “Questões e Argumentos”, é uma honra entrevista-lo, como está sendo o ano de 2014 para a banda In Torment e quais os planos para o futuro?

Alex – Em primeiro lugar, obrigado pelo convite e pela oportunidade de divulgação do IN TORMENT. O ano de 2014 tem sido bastante agitado, não muito pelos shows, mas sim por todo o processo envolvendo o lançamento de nosso novo álbum. Os planos imediatos são o de divulgar muito esse material.

Como está sendo a recepção de “Sphere of Metaphysical Incarnations” mundo afora?
Alex – O álbum vai ser lançado agora em setembro no Brasil através dos selos Rapture Records e Eternal Hatred Records. Na América do Norte a distribuição ficará por conta do selo Sevared Records, enquanto na Europa pelo selo Pathologically Explicit. Acreditamos que a recepção será positiva para o novo álbum, visto que compusemos músicas fortes e bem variadas e, ao vivo, as reações por parte do público estão sendo muito positivas. Para aqueles que gostaram do “Paradoxical Visions of Emptiness”, o material novo irá lhes agradar muito!
 

In Torment

Vocês são de São Leopoldo – RS, como é a cena de sua região e quais bandas você destacaria?
Alex – Acredito que a cena aqui em São Leopoldo, como na grande maioria dos locais, é cíclica. Às vezes os shows estão lotados e com grande venda de merchandising, outras vezes não. Um problema recorrente é que as datas de shows não são muito divulgadas ou, quem sabe, algumas pessoas não se preocupam com isso, o que acaba por deixar alguns finais de semana com diversos eventos paralelos, fragmentando muito a presença de público. Mas gostaria de destacar que o Rio Grande do Sul está com uma safra excelente de novas bandas e com as antigas mantendo um elevado padrão de qualidade. Prefiro não citar nomes, acabo, por esquecimento, sempre deixando boas bandas de fora, mas como mencionei, o Rio Grande do Sul está muito bem servido, desde o Rock ao Death/Grind.

Como está sendo a parceria de vocês com a Rapture Records?
Alex – A Rapture Records lançou todos os nossos álbuns oficiais até agora, vamos ver como será com o “Sphere of Metaphysical Incarnations”. Temos a convicção de que o álbum pode trazer bons frutos para a banda. A Rapture Records e a Eternal Hatred irão trabalhar duro para divulgar a banda apropriadamente. Estamos conversando muito nesse sentido. E esperamos muito deles e eles sabem disso.

Quais as principais inspirações para as composições das letras da banda?
Alex – As inspirações são as mais variadas possíveis, uma vez que sempre há a possibilidade da leitura de um material interessante e que permita uma análise e interpretação pessoal. Gosto muito de temas voltados ao estudo do comportamento humano, ciência, literatura. As letras, então, são reflexos dessa variedade de temas e normalmente lidam com o lado sombrio das mentes humanas, além disso, lidam com a interação entre diferentes níveis de consciência, deuses e o cosmos.

Quais são suas principais influências musicais?
Alex – Comecei a ouvir metal com o Iron Maiden e Metallica. Quando descobri Slayer, vi que o metal era um caso de amor para a vida toda. Comecei a cantar Death Metal após ouvir um álbum do Napalm Death. Barney Greenway sempre foi uma grande inspiração, assim como Joe Ptacek, John Tardy, Glen Benton, Karl Willetts, Chris Barnes, Dave Ingram, dentre outros. Com o passar do tempo, comecei a desenvolver minhas características próprias, pelo menos é assim que julgo.

Como você vê esses mais de 15 anos de banda? Quais os acontecimentos mais positivos até o momento em sua opinião?
Alex – Esses quase 18 anos passaram como um piscar de olhos. Quando se faz o que se gosta, o tempo decorre rapidamente. Tivemos muitos momentos marcantes em nossa história, como a possibilidade de gravar álbuns, de tocar com grandes bandas, tanto nacionais quanto internacionais, de fazer turnês pelo Brasil e fora do país. Não é uma escolha fácil, o Death Metal não possui muita visibilidade, mas é o estilo que nós nos identificamos.

Quais bandas nacionais/internacionais você tem ouvido ultimamente?

Alex – Tenho escutado muita coisa e dos mais variados estilos. No campo do metal, Fallujah é uma banda que tenho escutado bastante, assim como Carcass, Last Chance to Reason, Krisiun, Obscura, Bolt Thrower, Devin Townsend, Solitude Aeturnus, Katatonia, Paradise Lost, Opeth, King Diamond, Ghost Brigade, Nevermore, dentre muitas outras. Também sou fã de trilhas sonoras de compositores como Basil Poledouris, Wojciech Kilar, além de Vangelis, Dead Can Dance, Depeche Mode, Sisters of Mercy, Alice In Chains, etc...


Como foi o processo de filmagem do vídeo clipe “The Unnatural Conception” onde foi filmado, quem foi responsável pela filmagem?

Alex – O processo de gravação começou com a escolha da música, e acabamos escolhendo a faixa que abre o novo álbum por ser uma faixa bastante intensa. Pesquisamos algum tempo locais para gravar, até que o nosso guitarrista, Alexandre Graessler, sugeriu o Curtume Bolzano. Após vermos algumas fotos do local, nos certificamos que era um local perfeito para um vídeo clipe. Para a produção, trabalhamos novamente com o Lucas Cunha, que já havia apresentado um grande trabalho nos vídeos das músicas “Labyrinth of Depravity” e “Into Abyssal Landscapes”.

Quais os próximos shows da banda? Deixe as datas para nossos leitores.
Alex – Temos algumas datas já definidas. Dia 20/09 tocaremos em Criciúma/SC no Great Steel Festival com excelentes bandas nacionais e dia 06/12 em São Lepoldo/RS no Storm Festival com bandas do porte de Suffocation, Belphegor, Watain, Cryptopsy, Exterminate, Portmortem e Symphony Draconis.


Como foi ter feito a abertura do show do Kataklysm esse ano?

Alex – Ficamos muito orgulhosos de ter feito a abertura para o Kataklysm em São Paulo. Foi um show muito bom para nós em termos de divulgação. A galera do Kataklysm foi muito receptiva com o IN TORMENT. O agradecimento especial vai para o Hamilcar Zaim da Damar Productions por ter viabilizado a nossa participação.
 
Alex, muito obrigado pela entrevista, deixe suas considerações finais e um recado para os fãs da banda e leitores do blog, deixem seus contatos.
Alex – Sou eu que agradeço pela oportunidade de divulgarmos o IN TORMENT no blog “Questões e Argumentos”. Mantenha o bom trabalho! Gostaria, também, de reforçar que possuímos uma das melhores cenas de metal do mundo, por isso apoie o metal nacional que certamente não irás se decepcionar. Aqueles que quiserem maiores informações sobre o IN TORMENT sintam-se livres para entrar em contato.
 

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